No princípio era o ruído! O homem pré – histórico emitiu os primeiros traços da nossa fala através de rosnados e 
grunhidos. Ao longo dos séculos o homem foi evoluindo e com ele a sua forma de se comunicar. Constituída como uma das necessidades básicas do ser, a comunicação foi se moldando não só na fala, mas também na escrita. A pintura rupestre, foi um dos legados deixados pelos nossos primórdios. Depois a escrita cuneiforme pelos sumérios e, em seguida, os hieróglifos egípcios. No ano de 800 a.c, os gregos separam as consoantes das vogais e chegam ao alfabeto completo. Nasce o primeiro conceito de papel. O material utilizado foi o bambu, em 105 d.c, pelo chinês Cai Lun. Na metade do século XV, temos a criação do papel maleável, que ajudou na impressão de livros, além do desenvolvimento na área. Em 1840, surge a confecção de pastas de papéis através da resina das árvores.
Johannes Gutenberg
O alemão trabalhou com caracteres móveis fundindo letras em metais. Seu invento, foi na verdade, o aperfeiçoamento dos processos já utilizados na China. Os chineses já haviam gravado pranchas de madeiras para imprimir (impressão tabulária), porém, desgastavam – se rapidamente. As letras móveis de pau passaram a ser utilizadas. A prensa de rosca já era usada pelos encadernadores e xilógrafos na tiragem de estampas e opúsculos; a impressão avulsa das letras do alfabeto também era praticada pelos encadernadores nas capas dos livros, pelo processo seguido até hoje na douração das lombadas. Inúmeros impressores, ourives e gravadores disputaram a glória de ter inventado a fundição de tipos. Os elementos da tipografia – como a prensa – já existiam e eram corriqueiros, mas coube a Gutenberg tê-los reunido e ordenado de forma útil e coerente. O que tornou possível a impressão a partir de tipos metálicos foi a invenção da tinta óleo; sem ela a tipografia não teria futuro. Em pouco tempo, a imprensa se disseminou; cerca de 1.200 oficinas se espalharam pela Europa, produzindo mais de 35.000 edições.
Comunicação Corporativa 